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Canal 23

O Senhor dos Céus, e da Terra

Dai-tei os tesouros Escondidos

Publicado em: 14/05/2023

 Paulo declarou, que nossa experiência de salvação está explicitamente enraizada nas infinitas riquezas de Deus ao escrever:

“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, (…) nos ressuscitou [com Cristo], e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Ef. 2:4-7).

Deus (em Cristo) abriu mão de tudo, incluindo sua própria vida, como o próprio Cristo disse: “eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la” (Jo 10:17-18; Ef .5.2; Fp. 2:6-8; Tt. 2:14). Mas Cristo não só deu a sua vida e a reaveu. Fomos ressuscitados com ele (Ef. 2:6). Deus nos ressuscitou com Cristo para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus.

 

O que Deus fez pelos crentes em Cristo garante o fato de que quando entrarmos nos novos céus e na nova terra haverá tamanha infinitude de riqueza requintada que o ouro só servirá para pavimentar ruas (Ap.21:21). Portanto, mesmo que nos consideremos como nada tendo, a eternidade provará infalivelmente que possuímos tudo (2Co. 6:10).

 

Como Devemos Viver Então?

Como as abundantes riquezas e a generosidade de Deus para conosco em Cristo devem moldar o modo como vivemos? Devemos viver com uma perspectiva do reino que diz: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lc. 12:15). Estas palavras de nosso Senhor são valiosas porque nos protegem do erro letal de definir o problema em termos de se alguém é rico ou pobre.

 

O que escrevi acima pode ser facilmente interpretado erroneamente como significando que há um bem moral inerente em ser pobre. Isto seria interpretar mal o ensinamento da Bíblia. Somos claramente informados de que Deus dá enormes quantidades de riqueza material e financeira a alguns de seus redimidos (1Tm.6:9). Tanto os pobres como os ricos podem cometer o erro fatal de pensar que nossas vidas consistem na abundância do que possuímos.

Os corações dos pobres e dos ricos estão inclinados a servir ao dinheiro. Se uma pessoa pobre pensa que seu valor é definido por posses, ela estará cheia de cobiça e, em muitos casos, pecará para adquirir riqueza. Por outro lado, aqueles que são materialmente ricos podem ficar ensoberbecidos por causa do que possuem. O cristão que compreendeu as palavras de Jesus — “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” — pensará e viverá de forma diferente.

 

Seja na fartura ou na fome, na abundância ou na necessidade, o cântico tema de seus corações será e deverá ser: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração a minha herança para sempre” (Sl.73:25-26). Isto podemos dizer com confiança inabalável, porque somente pela graça de Deus fomos feitos co-herdeiros com aquele a quem o Pai deu e está dando as nações como sua herança, os confins da terra como sua possessão (Ap.2:26-27

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